in principio erat Verbum et Verbum erat apud Deum et Deus
erat Verbum
Todos os
convidados estavam encantados com suas próprias ideias: um micro jogando
moléculas miméticas ao vento solar, que os fazia luzirem no firmamento. Logos
multifacetadas passando umas sobre as outras, mimeses em forma de nuvens,
nuvens originais mutadas trás psiques. Houve quem achou que seria uma
calamidade, outros até achariam normal.
Um belo
dia, no meio disso tudo, avistaram um barco a vir pelo céu. Pararam por um
segundo: o que será? Todos subiram mais perto do céu pela escadaria de estrelas,
rasgando com unhas e dentes as peles uns dos outros, pois todos queriam chegar
primeiro ao barco que trazia algo, talvez Deus. Foi agressivo, um caos e
sangue. Mas belo, acharam uns.
E foi mesmo.
Foi assim que Deus e os arcanjos entraram saudando cheios de logos, jogando antídotos
de mimese mesmítica (de mesmice ou do mito da mesmice) sobre todos.
Foi uma
maravilha. Pararam de respirar, começaram a enxergar uma coisa só: Deus. Pois
enxugaram as testas e viram.
Então
desceram os arcanjos, lhes dividiram em pares, um de cada sexo, e enviaram para
planetas distintos, para capinar milharais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário