No manicômio era três da manhã quando, lamparina acesa e em mão, disse "É hora"! E foi.
Pulou muros, correu ruas molhadas no escuro, escondeu-se atrás do poste. E foi.
Ao chegar no outro manicômio, ela não estava. Um outro disse: louco! Ela mudou de casa!
Pulou lombadas, correu ruas secas no lusco-fusco, escondeu-se atrás do cartaz. E foi. Ao outro manicômio.
Chegando lá, era manhã. Não achando ela, deitou-se no corredor e dormiu o sono dos loucos.
Quando o viu, ela sorriu. Quando ele acordou, os pensamentos o levaram para longe. E eles dançaram até cair.
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